quinta-feira, outubro 12, 2006

Sida


A síndrome da imunodeficiência adquirida, é o conjunto de sintomas e infecções em seres humanos resultando no dano específico do sistema imunológico ocasionado pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (HIV). O alvo principal é os linfócitos TCD4, fundamentais para a coordenação das defesas do organismo, o colapso do sistema imune é possível, abrindo caminho a doenças oportunistas e tumores
que podem matar o doente. Existem tratamentos para a SIDA/AIDS e o HIV que diminuem a progressão viral, mas não há nenhuma cura conhecida. O HIV é um retro vírus, ou seja é um vírus com genoma de RNA, que infecta as células e, através da sua enzima transcriptase reversa, produz uma cópia do seu genoma em DNA e incorpora o seu próprio genoma no genoma humano, localizado no núcleo da célula infectada. Uma forma pode-se converter na outra através de mutações no DNA do vírus, já que ambos os receptores são similares. O HIV causa danos nos linfócitos, provocando a sua lise, ou morte celular, devido à enorme quantidade de novos vírus produzidos no seu interior, usando a sua maquinaria de síntese de proteínas e de DNA. Outros linfócitos produzem proteínas do vírus que expressam nas suas membranas e são destruídos pelo próprio sistema imunitário. Nos linfócitos em que o vírus não se replica mas antes se integra no genoma nuclear, a sua função é afectada, enquanto nos macrófagos produz infecção latente na maioria dos casos. A infecção por HIV é por via sexual, intravenosa ou mãe-filho. A manifestação da doença por HIV é semelhante a uma gripe ou mononucleose infecciosa e ocorre 2 a 4 semanas após a infecção. Pode haver febre, mal-estar, linfadenopatia (gânglios linfáticos inchados), eritemas (vermelhidão cutânea), e/ou meningite víral. Estes sintomas são largamente ignorados, ou tratados enquanto gripe, e acabam por desaparecer, sem tratamento, após algumas semanas. Nesta fase há altas concentrações de vírus, e o portador é altamente infeccioso, transmitindo o vírus aos seus contactos sexuais. As populações de risco são pessoas homossexuais ou heterossexuais sexualmente activas com múltiplos parceiros; os toxicodependentes que usam agulhas, prostitutas, filhos recém-nascidos de seropositivas. Outro grupo de risco é os profissionais da saúde, médicos, enfermeiros e outros que lidam frequentemente com seropositivas (conhecidos ou não). Como não há cura ou vacina, a prevenção tem um aspecto fundamental, nomeadamente práticas de sexo seguro como o uso de preservativo (ou "camisinha") e programas de troca de seringas nos toxicodependentes.

Fonte: www.wikipedia.org